Um Blog que visa informar, conscientizar e diminuir preconceitos frente á uma Rara Doença...
Minha caminhada pessoal contra um Tumor Cerebral localizado na Glândula Hipófise.
Uma Luta contra a Síndrome de Cushing!! Vencendo!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Avaliação Radiológica

Cumprindo com o Prometido terminarei o Protocolo de Exames...


2ª Etapa da Investigação para Diagnóstico Etiológico
Exames de Imagem

Causas ACTH-dependentes
 
RNM (Ressônancia Magnética) de Hipófise (para Doença de Cushing adenoma hipofisário)
Como já foi mencionado, a maioria absoluta dos corticotropinomas são microadenomas, muitos com menos de 3 mm de diâmetro, o que limita muito a sensibilidade do exame de imagem (35 a 60%). Além disso, devido à alta prevalência (até 10% em algumas séries) de microincidentalomas hipofisários, a avaliação da RNM deve ser bastante criteriosa. Em geral, pacientes com clínica sugestiva de doença de Cushing (sexo, idade, apresentação do hipercortisolismo), com testes compatíveis e que alberguem tumor hipofisário com mais que 6 mm de diâmetro podem ser encaminhados para tratamento (cirurgia transesfenoidal) sem testes adicionais. Para os outros casos, investigação adicional com cateterismo dos seios petrosos inferiores poderia ser a conduta mais segura, no sentido de evitar uma intervenção neurocirúrgica desnecessária.

TC de tórax e adrenais (para Sindrome de Cushing Ectópica)

O objetivo desta avaliação é investigar os principais locais de tumores ectópicos produtores de ACTH. A avaliação do parênquima pulmonar é feita com TC de cortes finos, enquanto para o mediastino, o melhor exame é a RNM. A TC ou RNM de abdomen visa identificação de feocromocitomas secretores de ACTH.

Causas ACTH-independentes:

TC de Adrenais (para Síndrome de Cushing adenoma nas adrenais)
Após confirmação do hipercortisolismo independente de ACTH, a investigação deve prosseguir com exames de imagem das adrenais. A tomografia computadorizada (TC) apresenta a mesma capacidade de identificar lesões nodulares adrenais que a ressonância nuclear magnética (RNM). A ultrassonografia pode deixar de identificar lesões menores, principalmente em indivíduos obesos.

Os adenomas apresentam-se tipicamente como lesões unilaterais, arredondadas, com limites precisos, com baixa atenuação à TC e baixo sinal nas sequências obtidas em T2 na RNM, o que denota alto conteúdo lipídico.
Os carcinomas adrenais costumam ser maiores que 4 cm, mas podem ter tamanho pequeno. Classicamente são heterogêneos, podem apresentar retenção do contraste iodado na TC e hipersinal em T2 (em comparação com o baço). A RNM possui uma vantagem em relação à TC na avaliação de um carcinoma adrenal, pois permite o estudo do fluxo na veia cava inferior (angio-RNM), que porventura pode estar invadida e obstruída por um trombo neoplásico.
As hiperplasias adrenais apresentam-se radiologicamente como um aumento bilateral das adrenais, que pode ou não ser simétrico. Na hiperplasia macronodular, são óbvios os macronódulos, que em muito se assemelham a adenomas múltiplos.



Uma Boa Noite á Todos...


4 comentários:

Markinhos disse...

Oi tudo bem contigo?
Aos poucos tenho lido suas postagens e acredito que tudo isso eh o que anda acontecendo com vc!
Eh bem informativo mas, as vezes tenho que procurar no google alguns significados...rs
Os remedios, os exames ti deixam mau? ou vc consegui levar numa boa?

Um grande abraco!!

Cristina Simões disse...

Ola querida seja bem-vinda ao meu blog....ainda vou mexer e remexer no teu para conhece-la melhor...
Beijinhos
Cris

O Baú do Xekim disse...

olá amiguinha.

eu estou bem.
e tu?
espero que sim, que estejas bem.

beijinhos e super feliz fim de semana.

ps: A Cristina Simões é das minhas primeiras amigas.
É linda por dentro e por fora.

Beijinhos, Karina.

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu